CALOR DE DEIXAR QUALQUER UM DOIDO
Carmem entrou no ônibus com um pouco de dificuldade por conta das sacolas que levava, tinha acabado de sair do mercado, tinha comprado algumas coisas para sua casa que faltavam, alguns legumes e vegetais já que ela era vegetariana, produtos para higiene pessoal, alguns chocolates daquela marca gostosa por que estavam na promoção e algumas poucas latas de cerveja para seu namorado com quem morava junto à coisa de alguns meses.
Carmem era uma moça graciosa de vinte e cinco anos, seios médios e redondos, um quadril torneado e emendado ao bumbum um par de coxas firmes e bonitas, ela usava uma saia um pouco à cima dos joelhos que a deixava confortável, os cabelos amarrados no clássico rabo de cavalo e uma blusinha branca de alças finas que expunha seu colo sem vulgaridade, mas com beleza.
Ganhou uma boa tarde do motorista que respondeu apenas com um sorriso que o fez acompanha La até a catraca pelo espelho retrovisor, já o cobrador teve mais sorte no cumprimento, ela sorriu e desejou uma boa tarde junto com um comentário educado e simpático:
- Que calor insuportável, nem parece que é verão.
- Xi moça, aqui em São Paulo já sabemos que o tempo não ta nem ai pras estações do ano, estamos quase no meio de Julho e nada de frio.
- pois é, obrigada. Respondeu agradecendo a ajuda para passar suas compras por cima da catraca e se dirigiu para um acento mais ao final do transporte.
Era uma tarde realmente quente, o termômetro da cidade marcava trinta e dois graus Celsius, mas a impressão pelo tempo abafado era de no mínimo uns cinquenta.
O ônibus estava vazio, então Carmem se sentou em um acento baixo perto da janela que abriu com um pouco de força, a janela era meio pesada, quando desajeitada tentava abrir , um rapaz a ajudou e pediu licença para sentar ao seu lado.
Mauricio não era exemplo de beleza, mas era simpático, tinha trinta e dois anos era solteiro e trabalhava no setor de telemarketing de um banco grande e gostava de se vestir bem, andava perfumado e era famoso entre seus amigos por ser pegador e isso ele era mesmo, sabia como falar com as mulheres, tinha charme e sabia bem que tinha, era educado usava bem as palavras, ofereceu ajuda a Carmem que aceitou sem jeito já que as sacolas escorregavam e se bagunçavam no colo dela:
- Deixa eu te ajudar com as sacolas moça, você parece meio desajeitada e eu só desço no final, fica mais fácil pra nós dois.
- Ai moço, eu vou aceitar sim viu, além de pesadas essas sacolas me deixam atrapalhada, se não te incomodar eu agradeço.
- Que isso moça, será um prazer. Sorriu e dividiu as sacolas com Carmem tendo a chance de relance olhar para as coxas de Carmem que estavam suadas com as sacolas e a saia um tanto amarrotada deixando um tanto a mais daquelas pernas de fora, e que pernas lindas, Mauricio pensou agradecendo a sorte aos céus.
O banco era curto então mesmo sem querer as pernas de Mauricio encontraram as de Carmem, ele se desculpou e recebeu um imagina, não tem muito que fazer de Carmem que também agradeceu por não ser nenhum desses velhos babões e tardados do cotidiano ou uma senhora falador, ele era discreto, e fez as orelhas de Carmem esquentar um tanto a mais naquela tarde já quente.
Mauricio apanhou seu Smartphone no bolso da calça e abriu a tela meio de propósito para que sua companheira de viagem pudesse ver sua foto sem camisa no papel de parede, era um rapaz de corpo bonito, ia à academia todo santo dia e se orgulhava do que lhe rendera um peitoral sarado e uma barriga definida, Carmem já não achava mais Mauricio simpático, agora ele se tornara atraente a seus olhos.
O aplicativo de mensagens tocou e Mauricio abriu com a foto de uma moça bonita lhe chamando pra conversar, ele começou a teclar de volta e Carmem reparou na moça:
- Nossa, que linda, sua namorada é muito bonita viu, parabéns.
- É a minha irmã, eu pego ela na saída da escola todos os dias, mas disse que me atrasaria um pouco por cauda do transito, acho que vou chegar La uns dez ou vinte minutos atrasado e ela já esta me dando a bronca antes. Sorriu e voltou à atenção para a tela brilhante a fim de atualizar suas redes sociais e começou o joguinho de acertar as frutas da mesma cor que por coincidência Carmem também jogava:
- Legal você joga esse jogo? Eu adoro!
- Nada, jogo por jogar mesmo, minha irmã fia louca que não consegue bater meus recordes e eu a provoco muito com isso, no final rende uns bons tapas dela em mim e assim nós brincamos com algo em comum.
-Ha eu também ficava irritada com meu namorado, mas ele desinstalou dizendo que era jogo de menininha, prefere aqueles de guerra e de tiro e de morte, passa horas neles.
-Eu gosto dele, Mem distrai nas viagens chatas, não que seja o caso hoje, hoje sou o aventureiro das sacolas da moça bonita, seu namorado tem sorte.
-Ele é bem calmo, não é ciumento e não da muita atenção pra mim, sai com os amigos e com os irmãos, tem quatro irmãos, e a diferença de idade é muito pouca, na maior parte do dia e da noite eu fico sozinha em casa, e quando chega ele toma um banho e dorme, às vezes nem o banho rola.
Mauricio riu com Carmem e guardou o celular no bolso com o modo silencioso ativado e se recostou no banco com os olhos fechados.
Carmem ficou com a imagem de Mauricio na tela do celular na cabeça e disfarçadamente olhava para seu peito tentando imaginar por baixo da camisa social que ele usava o que ela dizia do namorado era verdade, o que ela não contou é que se tratava de um cara arrogante, que a maltratava e a deixava realmente horas sozinha, mas era para sair com outras meninas, ela estava já a algum tempo juntando economias para sair da casa dele, então a cada dia eles se afastavam mais, em meio ao pensamento o celular dela tocou avisando a chegada de mensagem, era seu namorado:
Não me espere, vou dar uma descida pra praia com a turma pra tomar uma cerveja e não sei que horas volto, não precisa deixar nada pra eu comer, talvez volte só de manha.
Ao mesmo tempo em que era desaforo Carmem se sentiu aliviada, não ia ter pelo menos aquela noite que dormir do lado do namorado fedido dela.
As pernas de Carmem ficaram um tanto perdidas, na euforia da raiva ela lentamente começou a esfregar nas pernas de Mauricio que percebendo o ato continuou de olhos fechados pra ver até onde isso iria.
Movimentos lentos e cada vez mais fortes começaram a surgir, Carmem estava gelada de euforia enquanto Mauricio começava a ofegar disfarçadamente, quando o movimento estava mais certo Mauricio deixou a mão pender de lado, Carmem instantaneamente encostou sua coxa na mão de Mauricio e fazia movimentos suaves a fim de sentir seus dedos, os dedos responderam discretamente, as coxas de Carmem eram macias, a mão de Mauricio começou a tatear até que começou a apertar as coxas de Carmem que se abriram discretamente a ponto de faze a mão sentir o tecido rendado da calcinha de Carmem que estava úmida, Mauricio estava excitado e a moça cheirosa pode sentir, ela arrumando as sacolas em seu colo conseguiu alcançar o membro de Mauricio que permanecia de olhos fechados, mas prestes a explodir, Carmem perdendo o medo e sentindo a adrenalina se recostou mais em Mauricio deitando a cabeça em seu ombro a fim de alcançar melhor o colo de Mauricio, o dedo de Mauricio conseguiu transpor a calcinha de Carmem sentindo a umidade quente do meio de suas pernas, Carmem travou a Mao de Mauricio entre suas pernas abriu o zíper de sua calça e eles continuaram a se tocar o resto da viagem chegando a trocar alguns beijos de canto de boca até que Mauricio ejaculasse não mão da moça gostosa.
Carmem sorriu com seus olhos fechados ao sentir o liquido e se sentiu desejada novamente como há algum tempo seu namorado não faria se sentir, pegou em sua bolsa um lenço de papel de seu pacotinho guardado e olhando nos olhos de Mauricio limpou as partes de seu pênis mordiscando os lábios sorrindo pra ele, enquanto ele a olhava de volta sem fôlego imaginado que em todas as suas aventuras nenhuma havia sido tão intensa pegou um cartão com seu telefone e depositou na mão de Carmem que o guardou junto com o lenço usado na bolsa e pediu licença para se levantar e lhe deu um ultimo selinho antes de descer do ônibus sorrindo olhando ainda se despedindo do seu parceiro de loucura.
Mauricio se recompôs se levantou pegando seu celular e desceu do ônibus enviando uma mensagem para sua irmã:
- Cochilei e perdi o ponto, em uns vinte minutos eu chego e te pago um sorvete pra me desculpar pelo atraso.
- FIM -